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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Redação da Semana (entregar até dia 24 de maio)
Bullying na escola
Proposta
de redação
1.
Escreva uma dissertação sobre o seguinte tema: Bullying, que necessidade estranha é essa de ferir moral ou
fisicamente outro ser humano?
Recomendações
para a dissertação:
a)
tente alcançar um mínimo de 30 linhas;
b)
não discuta os fatos levados por emoção violenta, preferência ou escolha de
ordem individual;
c)
observe seu posicionamento e evite a todo custo a falta de coerência interna;
d)
procure dar exemplos, na parte argumentativa, de fatos recentes e que sejam de
conhecimento público, divulgados por jornais e revistas;
e)
fuja de texto circular, ou seja, nada de repetir-se infinitamente, girando em
torno de um mesmo eixo que não se desenvolve.
f)
você pode, caso queira, oferecer exemplos da indiferença que grassa em todo o
mundo quanto os mais pobres, os mais indefesos, os menos privilegiados.
2.
Escreva dissertação com mais ou menos 25 linhas sobre o assunto em questão.
Orientações para
o aluno
Quantas vezes,
nos últimos tempos, lemos, ouvimos e vemos notícias de que jovens (ou nem
tanto) invadem uma escola, uma associação, ou universidade, matam
indiscriminadamente professores e alunos e suicidam- se em seguida?
Por trás
daqueles atos, os jornais nos trazem explicações terríveis: vítimas de
brincadeiras infelizes, sem vez e sem voz, atormentados pelo bullying no
passado, praticam como vingança a extrema violência. Nos países ditos
“civilizados”, a situação é tão grave que se criam campanhas e mais campanhas
(livros, comerciais, jornais, tevê) a fim de impedir o prosseguimento do bullying,
sobretudo nas escolas.
A vítima fica
com seqüelas emocionais muitas vezes para sempre (há notícias de que muitas
delas se tornam, elas próprias, os algozes); o caso é tão grave nas escolas
brasileiras que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo distribuiu, no
início deste ano, um manual contra a prática, chamado de “Fenômeno Bullying:
como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”.
Um comercial
digno de lembrança (e com legendas em português), feito no Canadá (“Palavras
que machucam”), pode ser visto em www. youtube.com/watch?v=sjCUd6QK6tM.
Mas nem sempre
são apenas palavras; constrangimentos físicos, violências múltiplas também se
encontram no rol dos desatinos que são praticados pelas pessoas que,
perturbadas emocionalmente, investem contra aqueles que se apresentam
temerosos, mais frágeis, mais fracos ou sem defesa. Piadas, apelidos,
brincadeiras de mau gosto. Cerca de 60% das crianças e dos adolescentes já
foram vítimas dessa atitude infeliz; há notícias, inclusive, de que professores
contribuem para disseminar uma humilhação sob a forma de apelidos ou gritos de
guerra. No mundo inteiro, há relatos de crianças e adolescentes que, para se
verem livres de tais atos, suicidam-se. Muitos outros, para fugir da situação incômoda
e do medo, drogam-se. Nos tempos de internet, aparece outra modalidade: o cyberbullying.
Algumas vítimas
reagem positivamente e conseguem sair do papel de apenas vítimas. Outras
precisam de auxílio terapêutico para o resto de suas vidas. É sobre isso que
vamos escrever esta semana. Veja mais alguns vídeos, comerciais e trabalhos
sobre bullying no Youtube. Há uma infinidade de campanhas
publicitárias de outros países. (Professora Esther Rosado)
Texto 1
Não tem graça
nenhuma
Bullying
é um comportamento agressivo realizado repetidamente e de forma intencional,
sem causa aparente, por um estudante, ou um grupo deles, contra outro(s),
causando dor ou angústia e executado dentro de uma relação desigual de poder –
os valentões da escola, por exemplo.
Isso
pode acontecer por meio de agressão física, ameaças, ofensas morais, isolamento,
exclusão, roubos, furtos, danos materiais, cobrança por segurança, difamação,
dentre outras coisas. Os primeiros estudos sobre o assunto surgiram há duas
décadas na Europa. Ainda há poucos indicadores das ações de bullying no
Brasil. Mas pesquisas feitas em 2000 pela Unesco com jovens de diversas cidades
do país mostraram que cerca de 60% dos jovens na faixa etária de 14 a 19 anos
de idade foram vítimas de algum tipo de violência no ambiente escolar. “Os
primeiros trabalhos ficaram restritos aos meios acadêmicos”, argumenta o dr.
Lopes Neto.
“A
partir de 2000, a pesquisadora Cléo Fante fez um levantamento em São José do
Rio Preto, interior de São Paulo; e, em 2002, a Abrapia desenvolveu seu projeto
no Rio de Janeiro”. Tanto as pesquisas internacionais quanto as realizadas aqui
trazem a mesma conclusão: as vítimas de bullying podem sofrer de depressão,
insegurança, problemas escolares ou síndrome do pânico. Casos mais extremos
podem levar a ações violentas que culminem em homicídios ou suicídios. Quando
não há intervenções efetivas contra o bullying, o ambiente escolar
torna-se totalmente contaminado e todas as crianças, sem exceção, são afetadas
negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. O
exemplo dos jovens Eric Harris e Dylan Klebold descreve dramaticamente a
dimensão da gravidade: os estudantes da Columbine High School, no Colorado,
EUA, mataram 13 colegas e depois se suicidaram.
Testemunhas
afirmaram que os dois garotos eram alvos de piadas na escola. A história foi
levada ao cinema pelo diretor Michael Moore, com o título Tiros em
Columbine.
Disponível em :
(<http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/101/artigo25021-2.asp>.
Texto 2
Características
de quem sofre bullying na escola:
• Falta de
vontade de ir à escola, pedir para mudar de escola ou ter medo de ir e voltar.
• Mudar,
freqüentemente, o trajeto entre a casa e a escola.
• Sentir-se mal
quando precisar sair de casa.
• Baixo
rendimento escolar.
• Voltar da
escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
• Chegar muitas
vezes em casa com machucados inexplicáveis.
• Tornar-se uma
pessoa fechada, arredia.
• “Perder”,
repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
• Parecer
angustiado, ansioso, deprimido.
• Ter pesadelos
freqüentes.
• Evitar falar
sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
• Tentar ou
cometer suicídio.
Disponível em (http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/101/artigo25021-2.asp).
Texto 3
O bullying na escola e na
vida
O bullying
é um comportamento que é recorrente e
causa baixa auto-estima e insegurança em seus atores. Normalmente, existem três
tipos de envolvidos em uma situação de violência moral: o espectador, a vítima
e o agressor. O espectador é aquele jovem ou criança que vê diariamente as
situações de bullying e
torna-se inseguro e temeroso. Ele não conta suas
impressões por receio de tornar-se alvo ou por ter sido ignorado pelos
adultos nas tentativas que fez de comentar certos fatos. A vítima é aquele
jovem ou criança frágil que é freqüentemente ameaçado, intimidado, isolado,
ofendido, discriminado, agredido, recebe apelidos e provocações, tem seus
objetos pessoais furtados ou quebrados.
Normalmente, mostra-se arredio, demonstra medo ou receio de ir para
escola e não procura ajuda por sentir-se indefeso. Ele pode ter baixo
rendimento escolar, ficar deprimido, ansioso, ter dificuldades de sono e pesadelos.
O agressor normalmente aprendeu a usar um comportamento agressivo com
os adultos para resolver seus problemas. Apresenta um comportamento de
intimidação e provocador permanente. Acha que todos devem atender a seus
desejos de imediato e demonstra dificuldade de colocar-se no lugar do outro.
Tanto ele quanto suas vítimas apresentam dificuldade de relacionamento, são
inseguros e sentem pressão em algum momento.
O bullying
pode ser causado por outras crianças e
jovens, mas pode estar presente na relação de pais e filhos e entre professor e
aluno. Alguns exemplos são aqueles adultos que ironizam, ofendem, expõem as
dificuldades perante o grupo, excluem, fazem chantagens, colocam apelidos
preconceituosos e têm a intenção de mostrar sua superioridade e poder, usando
deste comportamento freqüentemente.
A medida entre o abuso e um comportamento inadequado é avaliada de
acordo com a freqüência e a intensidade que ocorrem. O bullying marca a auto-estima, a personalidade e a
vida de uma criança e de um jovem. Muitos jovens que viveram situações de
opressão revoltam-se contra seus agressores e contra os espectadores causando
verdadeiras tragédias.
Outros por se acharem merecedores desta exclusão e concordarem com sua
desvalorização tentam ou cometem suicídio. Claro, que esses são casos raros,
mas sabidamente esse não é um comportamento que surgiu há pouco tempo, desde
sempre, o relacionamento entre iguais promove alguns jogos perigosos de poder.
Tal problemática tem muitas implicações
do ponto de vista da prática educativa, e suas diferentes manifestações
têm preocupado de forma especial pais e educadores.
Violência e educação
Não é de hoje que profissionais da educação, alunos e pais vêm se
surpreendendo com problemas de violência entre jovens alunos de classe média.
Apesar das preocupações, generalizadas, os olhares dos pesquisadores têm se
voltado, majoritariamente, para as manifestações de violência entre jovens das
classes populares (Sposito, 1994). Mas, afinal, o que está acontecendo? E os
jovens alunos de classe média?
Enfatizamos que não restam dúvidas de que as diferentes formas de
violência estão disseminadas em todos os espaços de atuação humana, mas a idéia
corrente mais popularizada é de que elas são muito próprias e circunscritas aos
grandes centros urbanos e a jovens da região periférica.
E questionamos novamente: e os jovens de regiões centrais? Não praticam
também violência? Não usam drogas? Pesquisas realizadas pela Unesco com jovens
de diversas cidades do Brasil (Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e
São Paulo) permitiram
verificar que, aproximadamente, 60% dos jovens na faixa de 14 a 19 anos
de idade foram vítimas de algum tipo de violência nas unidades escolares, nos
últimos anos.
Em outro estudo, finalizado em 2002, também é verificada a escala de
violência que vitima nossa juventude: a taxa de mortalidade na faixa etária de
15 a 24 anos por causas violentas duplicou nas duas últimas décadas.
No contexto internacional, índices de homicídios entre jovens são
extremamente elevados. Outras informações são ainda mais preocupantes: no plano
nacional, 40% das mortes entre jovens devem-se a homicídios. Nas capitais do
país, essa proporção se eleva para 47% (Waiselfisz, 2002).
A discussão sobre violência é importante porque é um fenômeno que se
desdobra no ambiente da instituição escolar. Ao analisar o fenômeno da
violência, vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o
fenômeno é complexo, mas, principalmente,
porque nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos,
sobre nossos sentimentos. A violência se confunde, se interpenetra, se
inter-relaciona com agressão de modo geral e/ou com indisciplina, quando se
manifesta na esfera escolar (Nogueira, 2003).
Assim, podemos afirmar que a violência em meio escolar no Brasil e
mesmo em outros países tanto decorre da situação de violência social que atinge
a vida dos estabelecimentos (violência na escola), como pode expressar
modalidades de ação que nascem no ambiente pedagógico, neste
caso, a violência da escola. A violência da escola e a violência na
escola abrigam uma série heterogênea e complexa de fenômenos, dentre os quais o
bullying
escolar (Nogueira, 2003).
Embora não seja um fato novo, não podemos afirmar o crescimento do
fenômeno em escala mundial. Podemos apenas dizer que estudos vêm sendo
realizados nos mais diversos países, confirmando sua existência em todos os
centros escolares, além da freqüência, do número de alunos envolvidos, do
contexto em que mais incide e das mais diversas variáveis de interesse científico
e acadêmico. Começando com pesquisas na Escandinávia e, em seguida, no Japão,
no Reino Unido e na Irlanda, esse estudo da intimidação ou violência moral vem
hoje tendo lugar na maioria dos países europeus, na Austrália e na Nova
Zelândia, no Canadá e nos Estados Unidos. Olweus (1998), pesquisador da
Universidade de Bergen, desenvolveu os primeiros critérios para detectar o
problema do bullying
escolar deforma específica, permitindo
diferenciá-lo de outras possíveis interpretações como incidentes e gozações ou
relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento
do indivíduo. Desse estudo, desenvolvido em escala nacional, pode-se calcular
que, aproximadamente, 15% do total de alunos das escolas de educação primária e
secundária, da Noruega, figuravam como agressores ou vítimas (Olweus, 1998).
Uma pesquisa feita em Portugal com 7.000 estudantes mostrou que,
aproximadamente, um em cada cinco alunos (22%) entre seis e dezesseis anos já
foi vítima de bullying
na escola. A pesquisa mostrou também
que o local mais comum de ocorrência de maus-tratos são os pátios de recreio
(78% dos casos), seguidos dos corredores (31,5% dos casos) (Almeida,
2003). Na Inglaterra, uma pesquisa da ONG Young Voice e publicada no
livro Bullying
in Britain mostrou que, apesar de
existir uma lei que obriga as escolas a prevenir o bullying, os estudantes não estão satisfeitos com os
resultados. Segundo Katz (2003), da ONG Inglesa Voice, se os pais mandarem seus
filhos reagirem com violência quando sofrerem o bullying, isso só atrapalhará a resolução do
problema.
De acordo com a pesquisadora Fuensanta Cerezo (2001), na Espanha, o
nível de incidência do bullying
se situa em torno de 15% a 20% dos
sujeitos em idade escolar, o que vem a confirmar os dados de estudos desenvolvidos
em Portugal, como nos outros países da União Européia, apontando índices
semelhantes.
Nos Estados Unidos, o bullying é
tema de interesse. O fenômeno cresce entre alunos das escolas americanas. Os
índices são tão altos que os pesquisadores americanos classificam como conflito
global e que a persistir essa tendência será grande o número de jovens que se
tornarão adultos abusadores e delinqüentes (Andrews, 2000).
No Brasil, a ONG (Organização Não-Governamental) Abrapia – Associação
Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – começou a
desenvolver, no Rio de Janeiro, um projeto com o patrocínio da Petrobras, com
11 escolas públicas e particulares. O objetivo desse estudo é ensinar e debater
com professores, pais e alunos formas de evitar que o bullying aconteça.
Pesquisadores de todo o mundo atentam para este fenômeno, que toma,
cada vez mais, aspectos preocupantes quanto ao seu crescimento e por atingir
faixas etárias inferiores, relativas aos primeiros anos de escolaridade.
Estima-se que em torno de 5% a 35% de crianças em idade escolar estão
envolvidas, de alguma forma, em atos de agressividade e de violência na escola
(Fante, 2002).
Baseado nos dados dos mais diversos países, pode-se seguramente afirmar
que o fenômeno está presente em todas as escolas de todo o mundo.
No Brasil, o bullying
ainda é pouco pesquisado, comentado e
estudado, motivo pelo qual não temos indicadores que nos forneçam uma visão
global para que possamos compará-lo aos demais países, a não ser dados de
alguns estudos. Encontramos como reflexo de trabalhos europeus, algumas
pesquisas sobre o bullying escolar.
Em Santa Maria (RS), o trabalho realizado pela professora Marta Canfield e seus
colaboradores (1997) em quatro escolas públicas. No Rio de Janeiro, as
pesquisas dos profs. Israel Figueira e Carlos Neto (2000 – 2001) em duas
escolas municipais.
Em São José do Rio Preto e região (2000 – 2002), pesquisas realizadas
junto a quase mil e quinhentos alunos do Ensino Fundamental e Médio em escolas
públicas e privadas, pela professora Cleodelice Aparecida Zonato Fante e seus
colaboradores.
O quadro aqui apresentado, envolvendo escola, violência e jovens, é
apenas um dos componentes da grande galeria brasileira e internacional da
violência. Apesar da gravidade e da necessidade de reflexões, são poucos os
estudos existentes a respeito do tema. Em levantamento realizado por Nogueira
(2003) das teses e dissertações sobre o tema “escola e violência” nos programas
de Pós-Graduação em Educação, abrangendo o período de 1990 a 2000, a autora
menciona que, dos trinta e seis trabalhos encontrados nesse período, nenhuma
das pesquisas teve como objeto de estudo a questão da violência moral ou bullying escolar. Portanto, a necessidade de
pesquisarmos e de refletirmos esse fenômeno.
Rosana
Maria César Del Picchia de Araújo Nogueira
Mestre
em Educação e Ciências Sociais pela PUC-SP e doutoranda
em
Educação e Ciências Sociais pela PUC-SP
Segue a redação do aluno Renan Henrique Teixeira do 9ºD.
Bullying, o
medo da população
O Bullying é o ato de humilhar, violentar, constranger, falar mal etc. O
agressor sempre pratica o bullying com pessoas menores que ele e mais frágeis, o
bullying ocorre até em outros países, cidades, estados entre muitos outros. A
pessoa que sofre o bullying (vítima) pode ficar com seqüelas muito grandes e
pode também ficar sem vontade de viver e de cumprir seus objetivos.
Um caso de bullying é o que aconteceu nos Estados Unidos em uma escola
onde o agressor batia e falava mal um menino que se vingou batendo no agressor.
Esse é um de muitos casos que aconteceu em escolas com praticantes de bullying.
A vítima que sofre o bullying na escola sente falta de vontade de ir a
escola, voltar da escola, não querer mais estudar nessa escola, ter medo de ir
e voltar da escola,abaixa seu rendimento escolar,perde seus pertences e
dinheiro inexplicavelmente e em muitas vezes ela pode ficar sofrendo de
depressão por um longo período e muito tempo.
Bullying afasta as pessoas do que elas são ou do que querem ou irão
ser,a vítima pode perder a noção do que está acontecendo pois na maioria das
vezes muitas coisas não interessam mais para elas,ela perde a felicidade para
realizar seus sonhos e torná-lo realidade,também em muitas outras vezes de
tanto que a vítima sofre o bullying ela acaba se matando e antes de se matar
ela acaba matando o colega dela que era o agressor das brincadeiras de mal
gosto.O bullying pode ser considerado crime
já nos EUA o praticante disso pega prisão e não importa a idade. Essa lei já
é aplicada nos EUA e deveria ser aplicada aqui no Brasil há muito tempo já que
é aqui que possui um grande índice de bullying.
Então deixe de lado o bullying e não se faça de agressor, pois as
pessoas não gostam disso e quanto mais você faz isso você está correndo o risco
de ser odiando e no fim da história a vítima querer se vingar de você pelos atos
que você já fez por estas pessoas que era indefeza.
Segue a redação do aluno Henrique Penna Ceravolo Soares 9° A
Bullying: o terror das escolas
Segundo o texto da
coletânea, “bullying é um
comportamento agressivo realizado repetidamente e de forma intencional, sem
causa aparente, por um estudante ou um grupo deles contra outro(s) causando dor
ou angústia e executado dentro de uma relação desigual de poder – os valentões
da escola por exemplo”. Isso o que você viu é a definição de bullying. Chato, não é mesmo?
Entretanto, mais chato ainda é para quem sofre disso.
O bullying é um termo novo e começou com
pesquisas na Escandinávia, no Japão e no Reino Unido. Ele traz sequelas para
todos os envolvidos. Tanto agressor quanto o agredido ficam com dificuldade de
relacionamento, insegurança ou sob pressão em algum momento. E não pense que
isso é um fenômeno em que só os jovens participam. Pais e professores também
podem realizá-lo.
As pessoas que sofrem
o bullying normalmente são as mais
fracas, inseguras, indefesas e sozinhas, pois são mais fáceis de intimidar e
não representam ameaças significativas para o agressor. Essa pessoa pode
crescer sofrendo e, se assim for, provavelmente vai agir de um dos dois jeitos:
tentará se matar ou descontará seus problemas no agressor. Recentemente tivemos
vários casos na mídia de pessoas que sofriam bullying na escola e revidaram. Um deles aconteceu na Austrália. Um
menino tirava sarro de outro garoto mais gordo, que acabou se irritando, agarrando
seu agressor e o arremessando no chão. O outro caso foi aqui no Brasil. Um
ex-aluno retornou a sua antiga escola, com uma arma, e começou a atirar
principalmente nas meninas que se encontravam em sala de aula, pois quando ele a
frequentava, eram as garotas quem mais o
ridicularizava.
Se quiser ajudar a
acabar com isso que está acontecendo nas escolas, não pratique o bullying com outras pessoas, pois isso é
ruim para todos os envolvidos.
sábado, 5 de maio de 2012
Narrativa: As times goes by ( Casablanca)
As Time Goes By
A nossa redação dessa semana foi desenvolvida a partir de uma proposta trazida pelo nosso livro didático da rede salesiana de ensino.
Leia a sinopse do filme “Casablanca”:
Em plena Segunda Guerra Mundial, enquanto cidades são invadidas pelos alemães, duas pessoas conseguem viver um romance intenso e inesquecível em Paris. O que torna a história mais interessante é exatamente a impossibilidade deste amor continuar. O roteiro e os diálogos do filme dirigido por Michael Curtiz, em 1942, são perfeitos nesse sentido. llsa, interpretada pela bela atriz sueca lngrid Bergman, apaixona-se por Rick, o charmoso galã Humphrey Bogart, mas, em vez de fugir com ele de Paris, manda-lhe um bilhete de despedida na estação de trem. Ele parte sem entender o que havia acontecido. Tudo isso é contado em flashback. Anos depois já em Casablanca, na Marrocos francesa, ela aparece com seu marido, o herói Victor Laszlo, interpretado pelo ator Paul Henreid, justamente no Rick's Bar, do qual o personagem de Bogart é dono. Eles estão à procura de um meio de fugir para a América. O sofrimento de Rick ao vê-la é inevitável e ela fica novamente dividida entre seus dois amores. O final é realmente surpreendente. Mas o sucesso do filme, que até hoje continua ganhando muitos fãs de todas gerações, explica-se pela fórmula bem dosada de romance, humor, intriga e suspense.
Após a leitura da sinopse, veja a continuação criativa da história dada pelo grande escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo.
Após a leitura da sinopse, veja a continuação criativa da história dada pelo grande escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo.
As Time Goes By
Luís Fernando Veríssimo
Conheci Rick Blaine em Paris, não faz muito. Ele tem uma espelunca perto da Madeleine que pega todos os americanos bêbados que o Harry’s Bar expulsa. Está com 70 anos, mas não parece ter mais que 69. Os olhos empapuçados são os mesmos mas o cabelo se foi e a barriga só parou de crescer porque não havia mais lugar atrás do balcão. A princípio ele negou que fosse Rick.
- Não conheço nenhum Rick.
- Está lá fora. Um letreiro enorme. Rick’s Café Americain.
- Está? Faz anos que não vou lá fora. O que você quer?
- Um bourbon. E alguma coisa para comer.
Escolhi um sanduíche de uma longa lista e Rick gritou o pedido para um negrão na cozinha. Reconheci o negrão. Era o pianista do café do Rick em Casablanca. Perguntei por que ele não tocava mais piano.
- Sam? Porque só sabia uma música. A clientela não agüentava mais. Ele também faz sempre o mesmo sanduíche. Mas ninguém vem aqui pela comida.
Cantarolei um trecho de As Time Goes By. Perguntei:
- O que você faria se ela entrasse por aquela porta agora?
- Diria: “Um chazinho, vovó?” O passado não volta.
- Voltou uma vez. De todos os bares do mundo, ela tinha que escolher logo o seu, em Casablanca, para entrar.
- Não volta mais.
Mas ele olhou, rápido, quando a porta se abriu de repente. Era um americano que vinha pedir-lhe dinheiro para voltar aos Estados Unidos. Estava fugindo de Mitterrand. Rick o ignorou. Perguntou o que eu queria além do bourbon e do sanduíche do Sam, que estava péssimo.
- Sempre quis saber o que aconteceu depois que ela embarcou naquele avião com Victor Laszlo e você e o inspetor Louis se afastaram, desaparecendo no nevoeiro.
- Passei quarenta anos no nevoeiro - respondeu ele.
Objetivamente, não estava disposto a contar muita coisa.
- Eu tenho uma tese.
Ele sorriu.
- Mais uma...
- Você foi o primeiro a se desencantar com as grandes causas. Você era o seu próprio território neutro. Victor Laszlo era o cara engajado. Deve ter morrido cedo e levado alguns outros idealistas como ele, pensando que estavam salvando o mundo para a democracia e os bons sentimentos. Você nunca teve ilusões sobre a humanidade. Era um cínico. Mas também era um romântico. Podia ter-se livrado de Laszlo aos olhos dela. Por quê?
- Você se lembra do rosto dela naquele instante?
Eu me lembrava. Mesmo através do nevoeiro, eu me lembrava. Ele tinha razão. Por um rosto daqueles a gente sacrifica até a falta de ideais. A porta se abriu de novo e nós dois olhamos rápido. Mas era apenas outro bêbado.
Agora o escritor é você! Faça uma narrativa, a partir da sinopse lida e da crônica de Luís Fernando Veríssimo, contando o que aconteceu com o casal Ilsa e Victor Laszlo após chegarem a América.
Segue a redação da aluna Beatriz C. Jakubowski dos Santos do 9ºA.
Meu Erro
Era uma fria manhã de Outono aqui, no Canadá. Uma daquelas manhãs que minha mãe adoraria, ela faria chocolate quente para mim, me deixaria usar seu casaco de veludo e nós iríamos, juntas, fazer um bolo de chocolate.
Após me arrumar e resolver alguns assuntos pendentes no centro da cidade, eu fui ao cemitério visitar o túmulo dela. Levei um buquê de petúnias, suas favoritas. Sentei-me próxima ao antigo buquê, também de petúnias. Ao lado de sua foto havia uma placa em bronze onde se lia Ilsa Laszlo – 1935-1990.
Quando viva, mamãe contava-me histórias sobre um antigo marido – Rick Blaine – e um antigo noivo – Victor. Se não me engano, ela era casada com Rick, mas eles se separaram durante a Segunda Guerra Mundial e, por isso, ela achou que ele havia morrido. Então mamãe passou algum tempo em Marrocos, onde conheceu Victor.
Esse tal de Victor é meu pai. Eu o odeio. Papai só viveu conosco até eu completar dez anos; hoje tenho 25, mas lembro de muitas coisas que ele fazia. Até meus cinco anos era um pai normal, mas então ele começou a beber e, em 1990, mais especificamente, em 18 de março de 1990, quando eu voltei da escola, vi que papai estava bêbado (de novo) e brigando com minha mãe, porque ela tinha recebido uma carta de Rick. Até aí, nenhuma novidade. Mas daquela vez ele sacou um revólver e atirou nela. Morte na hora.
Eu fugi para a casa da minha tia e a última vez que vi aquele homem foi no tribunal. Como eu era a única testemunha ocular, ele me ameaçou e então eu disse para o juiz: “Não foi o papai. Ele é bonzinho e estava tentando convencer a mamãe a não se matar. Acho que ela não gostava de mim porque, assim que me viu, ela atirou em si mesma”. Também chorei. O júri acreditou em mim e declarou que Victor era inocente.
Esse foi o meu maior erro. O maior erro de toda a minha vida.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Redação da semana: FELICIDADE
Proposta de redação
A coletânea de recortes que você lerá a seguir foi retirada de fontes variadas e faz uma abordagem de temática social contemporânea.
Pensando no
texto que lemos em aula de Marina Colassanti e nas
discussões em sala de aula, redija uma
redação sobre o seguinte tema:
“Felicidade é algo que independe do
que está à nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso maior
compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita isso
enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”.
Psicanalista Luiz Alberto Py.
Coletânea
Texto 1Do livro Dinheiro pode comprar felicidade, da Editora Gente, a norte-americana especialista em finanças MP Dunleavey aborda o tema felicidade. Observe o que ela recomenda:
1. Estar
envolvido com a família, os amigos e a comunidade.
2. Ter mais
tempo para si.
3. Desenvolver
suas habilidades, interesses e talentos (por isso, é importante trabalhar com o
que gosta).
4. Diminuir o
estresse financeiro.
5. Melhorar a
saúde em todos os níveis.
6. Divertir-se
mais (muito mais).
7. Garantir o
futuro financeiro.
8.Encontrar
maneiras significativas e prazerosas de se doar aos outros. (<http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?odigo=1255182&path=/suasfinancas/>).
Texto 2
A receita da felicidade
• O primeiro
passo é aceitar que a felicidade não é um estado permanente, ela vai e volta.
• Não há
problema em ser infeliz algumas vezes.
• Invente sua
própria filosofia de felicidade. Não aceite o consumismo publicitário.
• As pesquisas
mostram que as pessoas felizes são aquelas que se cercam da família e dos
amigos, se culpam em atividades diárias
e, mais importante, perdoam com facilidade.
• Em vez de se
projetar no futuro, sinta o bem-estar e a satisfação que as coisas lhe dão no
momento presente.
Revista Isto É, 28 set. 2007.
Texto 3
A felicidade é a única coisa que podemos
dar sem possuir. (Voltaire).
Texto 4
Para brasileiro, renda é
determinante de felicidade
Em um país com
grande desigualdade social como o Brasil, a renda figura como um dos fatores
mais significativos para determinar se a pessoa é feliz ou não. Esse foi um dos
resultados da dissertação de mestrado Economia
e felicidade: um estudo empírico dos determinantes da felicidade no Brasil, da economista Sabrina Vieira Lima,
apresentada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão
Preto (FEARP), da USP. Além de maior renda, disseram-se mais felizes os que
estão empregados, casados, homens e que não eram nem católicos nem espíritas (o
estudo considerou espírita os seguidores de candomblé, espiritismo e umbanda).
Os dados analisados foram coletados dos levantamentos do instituto World Values
Survey 1991 e 1997, dos EUA, realizados com 2.931 brasileiros de todas as
regiões do país. A dissertação corrobora a literatura internacional atribuindo
uma significativa relação positiva entre renda e felicidade. “Essa relação
tende a ter um peso maior para as pessoas que estão próximas da linha de
pobreza ou de situações de não-atendimento adequado de suas necessidades
básicas de sobrevivência”, explica Sabrina.
O estudo
mostrou que a renda absoluta tem muito mais impacto na felicidade do que a
comparação entre a pessoa e seu próximo. A pesquisadora aponta que isso pode
ocorrer pelo fato de o Brasil ser um país no qual a maioria das pessoas está
concentrada em faixas baixas de renda, o que pode significar que o fato de se
ter alguma renda é mais importante para a pessoa do que sua comparação com seus
pares.
O mesmo ocorre
com o emprego: mais importante do que a probabilidade de se conseguir um
emprego ou a probabilidade de perdê-lo, não estar desempregado é mais
significativo para a determinação da felicidade. Para esse levantamento, foi
considerada apenas a população economicamente ativa, ou seja, desconsideraram-se
crianças, jovens e aposentados.
De modo geral,
quanto à religião, os católicos e os espíritas declararam- se menos felizes do
que muçulmanos, hinduístas, budistas, ortodoxos, protestantes e judeus. “Isso
não quer dizer que sejam infelizes.
Apenas que,
comparativamente com as outras religiões, são os que se diziam menos felizes”,
ressalta a economista. Já os homens mostraram-se mais felizes do que as
mulheres e, as pessoas casadas, mais felizes do que as solteiras, viúvas e
separadas. A escolaridade, a idade e a região do País não se apresentaram como
fatores determinantes para a felicidade dos brasileiros, segundo a
pesquisadora. (Naila Okita, especial para a Agência USP
de Notícias). Mais informações: svieira.ecn@gmail.com,
com Sabrina Vieira Lima. Dissertação orientada pelo professor
Roberto Guena de Oliveira: <www4.usp.br/index.php/sociedade/286-para-brasileiro-renda-edeterminante-de-felicidade>.
Texto 5
IX - Sou um guardador de rebanhos
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentosE os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
Fernando Pessoa. O guardador de rebanhos. (<www.jornaldepoesia.jor.br/alberrr.html>).
Texto 6
Os quatro requisitos
Definir
felicidade é tão complexo e abstrato quanto decifrar a insanidade. Desde a
Grécia Antiga, os filósofos estabeleceram uma diferença entre ser e estar
feliz. Nos últimos séculos, o tema mobilizou artistas, pensadores, intelectuais
e produziu frases antológicas. “O segredo da felicidade é encarar o fato de que
o mundo é horrível, horrível, horrível”, resumiu o filósofo britânico Bertrand
Russell, Prêmio Nobel de Literatura. Já Ingrid Bergman, a atriz de Casablanca, dizia que
“felicidade é ter boa saúde e péssima memória”. Para os psicólogos, ser feliz é
estar bem.
O psiquiatra e
psicoterapeuta Flávio Gikovate vai lançar um livro sobre o que ele chama de
medo da felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado de espírito
privilegiado, mas acabam se desviando da rota ou se auto-sabotando por
desespero. Ele percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma sensação de
paz, compleitude e harmonia ou uma conquista. “O importante é perceber que a
felicidade está no processo de chegada ao pódio, e não na permanência nele. Uma
pessoa fica feliz ao comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em três semanas”,
diz.
O psiquiatra
propõe que a felicidade seja vista como algo dinâmico. É, em primeiro lugar, a
obtenção de quatro requisitos mínimos: saúde física, estabilidade financeira
mínima, boa relação afetiva e integração social. A partir dessas conquistas,
alcança-se o ponto de equilíbrio e o que vier é lucro. A felicidade inclui
ainda a auto-estima, o cuidado consigo e os prazeres intelectuais, como curtir
uma boa música, um bom livro, se deleitar com um poema ou uma idéia nova. “Quem
passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão
não pode ser plenamente feliz.
Enfrentar os
problemas cotidianos já é uma forma de buscar satisfação. “Felicidade é algo
que independe do que está a nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso
maior compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita
isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”, diz o
psicanalista Luiz Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar
e se adaptar. Durante mais de duas décadas, um psicólogo conhecido como Doutor
Felicidade procura as motivações que levam as pessoas a se sentirem satisfeitas
com a vida. Professor da Universidade de Illinois, o americano Edward Diener
notou que os mais bem realizados eram aqueles que se cercavam da família, dos
amigos e, mais importante, sabiam perdoar.
Texto 7
Dinheiro
A partir de um
questionário com apenas cinco perguntas, Diener avaliou o índice de satisfação
dos americanos. Mostrou, entre outras coisas,
que assim que são atendidas as necessidades materiais básicas a renda
financeira faz pouca diferença. “A relação entre dinheiro e felicidade é muito
forte, mas tem limite. Quando a renda é maior do que US$ 10 mil por ano – cerca
de R$ 2 mil por mês –, essa relação deixa de existir e o dinheiro deixa de ser
a chave para a felicidade”, explica o economista Eduardo Gianetti da Fonseca.
“O dinheiro em
si não traz felicidade, traz condições para a pessoa ser feliz, assim como um
corpo saudável dá as condições para se ter uma vida mais feliz. O resto é estar
em paz consigo e com a vida”, diz Rodrigo Loures, presidente da Federação das
Indústrias do Estado
Orientação para o aluno
Contextualize seus exemplos, agregando a eles situações econômicas, políticas e sociais.
Não se esqueça do título!
Inicie sua redação por uma citação (use, para isso, os textos da coletânea), caso cite como se encontra no texto, use aspas. Mas poderá fazê-lo citando um autor e transcrevendo dele a idéia principal.
Ao citar, evite: “segundo Fulano de Tal”; contextualize sua citação de modo a inseri-la no contexto necessário.
Evite colocar felicidade como referência de conquista do futuro porque esta é uma visão equivocada e religiosa dos fatos.
Contextualize seus exemplos, agregando a eles situações econômicas, políticas e sociais.
Inspecione o mundo contemporâneo e suas limitações para o estado de felicidade verdadeira. Lembre-se também de que a felicidade tem causas físicas de bem-estar.
Termine sua redação com uma sugestão para que as pessoas sejam felizes no mundo que habitamos.
Não se esqueça do título!
Segue a redação do aluno Daniel Khouri do 9 ano B.
O que é a felicidade para você ?
“Quem
passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão
não pode ser plenamente feliz"
Começamos
com essa frase, e com uma pergunta: você é feliz? Afinal, o que significa
FELICIDADE pra você? Se você sorrir você está feliz? Como demonstra isso?
Bom, há uma diferença entre ser e estar feliz. Se você ganhar na Mega Sena você estará feliz, pois isso não te garante uma felicidade eterna. Se seu time de futebol ganhar um campeonato, te fará feliz, só que não em um estado permanente. Felicidade é mais do que algo que acontece, é algo que é costume. Mas como assim?
Pesquisas dizem que para SER feliz, é necessário, principalmente, estar envolvido com a família, amigos e a comunidade, entre outras coisas.
Porém, em minha opinião, além de tudo que nos faz feliz, uma coisa que me alegra, no momento, e me dá uma "lição" de moral muito grande, é alegrar OUTRAS pessoas.
Amigo meu triste, eu vou e ajudo. Pessoas necessitadas que precisam de ajuda, eu vou e ajudo. E sabe, isso faz um bem muito grande pra mim, pois eu vejo que as pessoas podem contar comigo. Isso é estar envolvido na sociedade.
O problema que uma pesquisa apontou que no Brasil, renda é determinante de felicidade. Ela ajuda a ESTAR feliz, não a SER.
Pense nisso!
Bom, há uma diferença entre ser e estar feliz. Se você ganhar na Mega Sena você estará feliz, pois isso não te garante uma felicidade eterna. Se seu time de futebol ganhar um campeonato, te fará feliz, só que não em um estado permanente. Felicidade é mais do que algo que acontece, é algo que é costume. Mas como assim?
Pesquisas dizem que para SER feliz, é necessário, principalmente, estar envolvido com a família, amigos e a comunidade, entre outras coisas.
Porém, em minha opinião, além de tudo que nos faz feliz, uma coisa que me alegra, no momento, e me dá uma "lição" de moral muito grande, é alegrar OUTRAS pessoas.
Amigo meu triste, eu vou e ajudo. Pessoas necessitadas que precisam de ajuda, eu vou e ajudo. E sabe, isso faz um bem muito grande pra mim, pois eu vejo que as pessoas podem contar comigo. Isso é estar envolvido na sociedade.
O problema que uma pesquisa apontou que no Brasil, renda é determinante de felicidade. Ela ajuda a ESTAR feliz, não a SER.
Pense nisso!
Segue a redação da aluna Maite Tinoco do 9 ano C.
Um sorriso
Segundo o americano Edward Diener os mais bem
realizados são aqueles que se cercam da família, amigos e que sabem perdoar.
Averiguando essa frase vemos que a felicidade não surge do nada, nem é plena,
pois o ser humano só aprende a valorizar o que tem no momento que perde.
O sucesso na vida está relacionado com a
felicidade. Sentimos-nos felizes aos seres úteis e ao prestar serviços a nossa
sociedade a fim de melhorá-la.
O perdão tem papel essencial para termos
alegria. Isso ocorre porque ao perdoarmos tiramos todas as mágoas do coração
assim tendo espaço para bons sentimentos. Esse sentimento também tem papel
importante na aceitação dos erros de nós mesmos e dos outros assim com
humildade recebemos a satisfação de sermos perdoados sentindo mais leveza.
Citando uma história nesse texto que conta
que um dia um professor aplicou uma prova aos alunos que exigia eles explicarem
pontos pretos numa folha branca. Recolhendo as folhas de resposta e lendo-as
disse que o objetivo não era se centrar nos pontos que seriam as tristezas, mas
na folha em branco em sua imensidão de espaço para as alegrias que seria nossa
vida.
O
valor de um sorriso, uma risada, um carinho é incalculável como a felicidade
não se compra tente abraça-la tantos nas alegrias quanto nas quedas porque
estas foram feitas para aprendermos assim fique feliz por ter a chance de
melhorar a cada dia sempre pensando que tudo irá melhorar.
Segue a redação da aluna Bianca Carneiro de Sá Ribeiro 9º ano
Porque a felicidade não tem preço
“ A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir” (Voltaire).
Hoje em dia, a sociedade e a mídia pregam que para sermos felizes precisamos ter. Ter dinheiro, ter um carro, roupas de marca e poder. Mas como isso determina que somos felizes? Atualmente, achamos que a felicidade é algo a ser buscada, que virá com o tempo, ou até mesmo que se tivermos uma casa grande a felicidade aparecerá. Mas a felicidade não é algo a ser atingida ou comprada. Felicidade é aproveitar o momento agora.
O dinheiro é o que todos almejam, mas ele não traz a
felicidade. Ele te dá condições para ser feliz, assim como ser saudável te da
melhor qualidade de vida. Mas essa relação entre dinheiro e felicidade é
limitada. A chave da felicidade é ver que estar com a família e amigos. Não
precisamos estar alegres o tempo todos, ser feliz é perceber que podemos ficar
tristes, a felicidade está sempre com você, talvez quando você nem percebe.
E como disse Voltaire, deixar os outros felizes nos deixa
feliz. Não precisamos buscar a felicidade, só precisamos aprender a aproveitar
o agora e não se estressar com detalhes banais porque a vida não se resume a
isso. Não se culpe pelo seus erros dos outros, a vida é feita de experiências, tentativa
e erros, e é só assim que aprendemos a lição de que um vida sem rancor e ódio é
uma vida feliz
Segue a redação da aluna Carolina Camargo Silva do 9 ano D
FELICIDADE PLENA
“O desejo da felicidade verdadeira liberta o homem do
apego imoderado aos bens deste mundo, para se realizar na visão e na
bem-aventurança de Deus.”
Catecismo da Igreja Católica,
parágrafo 2548
A
felicidade está em Deus e não no mundo, ou nas coisas do mundo. Aquele que crê,
toma posse da felicidade, porque esta, não depende de fatos e acontecimentos,
mas sim da certeza da vitória.
Ser
feliz é um estado de espírito. Dificuldades, tropeços e tormentas estão
presentes na vida de cada um, e não precisam ser sinônimos de tristeza. Para
quem crê, as dificuldades são uma nova chance de recomeçar.
Muitas
pessoas associam “alegria” a “felicidade”. Alegria é um momento de prazer, em
virtudes de fatos e acontecimentos, assim como a tristeza.
Momentos
sucessivos de alegria não constroem uma felicidade, pois as coisas do mundo não
preenchem completamente o nosso coração. Apesar de nos darem esta ilusão.
Quando
não colocamos nossa felicidade em Deus, nos momentos de tribulação, a tristeza,
o desânimo e a falta de esperança tomam conta do nosso coração, e nos
distanciamos da felicidade plena.
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