Redação da Semana (entregar até dia 24 de maio)
Bullying na escola
Proposta
de redação
1.
Escreva uma dissertação sobre o seguinte tema: Bullying, que necessidade estranha é essa de ferir moral ou
fisicamente outro ser humano?
Recomendações
para a dissertação:
a)
tente alcançar um mínimo de 30 linhas;
b)
não discuta os fatos levados por emoção violenta, preferência ou escolha de
ordem individual;
c)
observe seu posicionamento e evite a todo custo a falta de coerência interna;
d)
procure dar exemplos, na parte argumentativa, de fatos recentes e que sejam de
conhecimento público, divulgados por jornais e revistas;
e)
fuja de texto circular, ou seja, nada de repetir-se infinitamente, girando em
torno de um mesmo eixo que não se desenvolve.
f)
você pode, caso queira, oferecer exemplos da indiferença que grassa em todo o
mundo quanto os mais pobres, os mais indefesos, os menos privilegiados.
2.
Escreva dissertação com mais ou menos 25 linhas sobre o assunto em questão.
Orientações para
o aluno
Quantas vezes,
nos últimos tempos, lemos, ouvimos e vemos notícias de que jovens (ou nem
tanto) invadem uma escola, uma associação, ou universidade, matam
indiscriminadamente professores e alunos e suicidam- se em seguida?
Por trás
daqueles atos, os jornais nos trazem explicações terríveis: vítimas de
brincadeiras infelizes, sem vez e sem voz, atormentados pelo bullying no
passado, praticam como vingança a extrema violência. Nos países ditos
“civilizados”, a situação é tão grave que se criam campanhas e mais campanhas
(livros, comerciais, jornais, tevê) a fim de impedir o prosseguimento do bullying,
sobretudo nas escolas.
A vítima fica
com seqüelas emocionais muitas vezes para sempre (há notícias de que muitas
delas se tornam, elas próprias, os algozes); o caso é tão grave nas escolas
brasileiras que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo distribuiu, no
início deste ano, um manual contra a prática, chamado de “Fenômeno Bullying:
como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”.
Um comercial
digno de lembrança (e com legendas em português), feito no Canadá (“Palavras
que machucam”), pode ser visto em www. youtube.com/watch?v=sjCUd6QK6tM.
Mas nem sempre
são apenas palavras; constrangimentos físicos, violências múltiplas também se
encontram no rol dos desatinos que são praticados pelas pessoas que,
perturbadas emocionalmente, investem contra aqueles que se apresentam
temerosos, mais frágeis, mais fracos ou sem defesa. Piadas, apelidos,
brincadeiras de mau gosto. Cerca de 60% das crianças e dos adolescentes já
foram vítimas dessa atitude infeliz; há notícias, inclusive, de que professores
contribuem para disseminar uma humilhação sob a forma de apelidos ou gritos de
guerra. No mundo inteiro, há relatos de crianças e adolescentes que, para se
verem livres de tais atos, suicidam-se. Muitos outros, para fugir da situação incômoda
e do medo, drogam-se. Nos tempos de internet, aparece outra modalidade: o cyberbullying.
Algumas vítimas
reagem positivamente e conseguem sair do papel de apenas vítimas. Outras
precisam de auxílio terapêutico para o resto de suas vidas. É sobre isso que
vamos escrever esta semana. Veja mais alguns vídeos, comerciais e trabalhos
sobre bullying no Youtube. Há uma infinidade de campanhas
publicitárias de outros países. (Professora Esther Rosado)
Texto 1
Não tem graça
nenhuma
Bullying
é um comportamento agressivo realizado repetidamente e de forma intencional,
sem causa aparente, por um estudante, ou um grupo deles, contra outro(s),
causando dor ou angústia e executado dentro de uma relação desigual de poder –
os valentões da escola, por exemplo.
Isso
pode acontecer por meio de agressão física, ameaças, ofensas morais, isolamento,
exclusão, roubos, furtos, danos materiais, cobrança por segurança, difamação,
dentre outras coisas. Os primeiros estudos sobre o assunto surgiram há duas
décadas na Europa. Ainda há poucos indicadores das ações de bullying no
Brasil. Mas pesquisas feitas em 2000 pela Unesco com jovens de diversas cidades
do país mostraram que cerca de 60% dos jovens na faixa etária de 14 a 19 anos
de idade foram vítimas de algum tipo de violência no ambiente escolar. “Os
primeiros trabalhos ficaram restritos aos meios acadêmicos”, argumenta o dr.
Lopes Neto.
“A
partir de 2000, a pesquisadora Cléo Fante fez um levantamento em São José do
Rio Preto, interior de São Paulo; e, em 2002, a Abrapia desenvolveu seu projeto
no Rio de Janeiro”. Tanto as pesquisas internacionais quanto as realizadas aqui
trazem a mesma conclusão: as vítimas de bullying podem sofrer de depressão,
insegurança, problemas escolares ou síndrome do pânico. Casos mais extremos
podem levar a ações violentas que culminem em homicídios ou suicídios. Quando
não há intervenções efetivas contra o bullying, o ambiente escolar
torna-se totalmente contaminado e todas as crianças, sem exceção, são afetadas
negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. O
exemplo dos jovens Eric Harris e Dylan Klebold descreve dramaticamente a
dimensão da gravidade: os estudantes da Columbine High School, no Colorado,
EUA, mataram 13 colegas e depois se suicidaram.
Testemunhas
afirmaram que os dois garotos eram alvos de piadas na escola. A história foi
levada ao cinema pelo diretor Michael Moore, com o título Tiros em
Columbine.
Disponível em :
(<http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/101/artigo25021-2.asp>.
Texto 2
Características
de quem sofre bullying na escola:
• Falta de
vontade de ir à escola, pedir para mudar de escola ou ter medo de ir e voltar.
• Mudar,
freqüentemente, o trajeto entre a casa e a escola.
• Sentir-se mal
quando precisar sair de casa.
• Baixo
rendimento escolar.
• Voltar da
escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
• Chegar muitas
vezes em casa com machucados inexplicáveis.
• Tornar-se uma
pessoa fechada, arredia.
• “Perder”,
repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
• Parecer
angustiado, ansioso, deprimido.
• Ter pesadelos
freqüentes.
• Evitar falar
sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
• Tentar ou
cometer suicídio.
Disponível em (http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/101/artigo25021-2.asp).
Texto 3
O bullying na escola e na
vida
O bullying
é um comportamento que é recorrente e
causa baixa auto-estima e insegurança em seus atores. Normalmente, existem três
tipos de envolvidos em uma situação de violência moral: o espectador, a vítima
e o agressor. O espectador é aquele jovem ou criança que vê diariamente as
situações de bullying e
torna-se inseguro e temeroso. Ele não conta suas
impressões por receio de tornar-se alvo ou por ter sido ignorado pelos
adultos nas tentativas que fez de comentar certos fatos. A vítima é aquele
jovem ou criança frágil que é freqüentemente ameaçado, intimidado, isolado,
ofendido, discriminado, agredido, recebe apelidos e provocações, tem seus
objetos pessoais furtados ou quebrados.
Normalmente, mostra-se arredio, demonstra medo ou receio de ir para
escola e não procura ajuda por sentir-se indefeso. Ele pode ter baixo
rendimento escolar, ficar deprimido, ansioso, ter dificuldades de sono e pesadelos.
O agressor normalmente aprendeu a usar um comportamento agressivo com
os adultos para resolver seus problemas. Apresenta um comportamento de
intimidação e provocador permanente. Acha que todos devem atender a seus
desejos de imediato e demonstra dificuldade de colocar-se no lugar do outro.
Tanto ele quanto suas vítimas apresentam dificuldade de relacionamento, são
inseguros e sentem pressão em algum momento.
O bullying
pode ser causado por outras crianças e
jovens, mas pode estar presente na relação de pais e filhos e entre professor e
aluno. Alguns exemplos são aqueles adultos que ironizam, ofendem, expõem as
dificuldades perante o grupo, excluem, fazem chantagens, colocam apelidos
preconceituosos e têm a intenção de mostrar sua superioridade e poder, usando
deste comportamento freqüentemente.
A medida entre o abuso e um comportamento inadequado é avaliada de
acordo com a freqüência e a intensidade que ocorrem. O bullying marca a auto-estima, a personalidade e a
vida de uma criança e de um jovem. Muitos jovens que viveram situações de
opressão revoltam-se contra seus agressores e contra os espectadores causando
verdadeiras tragédias.
Outros por se acharem merecedores desta exclusão e concordarem com sua
desvalorização tentam ou cometem suicídio. Claro, que esses são casos raros,
mas sabidamente esse não é um comportamento que surgiu há pouco tempo, desde
sempre, o relacionamento entre iguais promove alguns jogos perigosos de poder.
Tal problemática tem muitas implicações
do ponto de vista da prática educativa, e suas diferentes manifestações
têm preocupado de forma especial pais e educadores.
Violência e educação
Não é de hoje que profissionais da educação, alunos e pais vêm se
surpreendendo com problemas de violência entre jovens alunos de classe média.
Apesar das preocupações, generalizadas, os olhares dos pesquisadores têm se
voltado, majoritariamente, para as manifestações de violência entre jovens das
classes populares (Sposito, 1994). Mas, afinal, o que está acontecendo? E os
jovens alunos de classe média?
Enfatizamos que não restam dúvidas de que as diferentes formas de
violência estão disseminadas em todos os espaços de atuação humana, mas a idéia
corrente mais popularizada é de que elas são muito próprias e circunscritas aos
grandes centros urbanos e a jovens da região periférica.
E questionamos novamente: e os jovens de regiões centrais? Não praticam
também violência? Não usam drogas? Pesquisas realizadas pela Unesco com jovens
de diversas cidades do Brasil (Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e
São Paulo) permitiram
verificar que, aproximadamente, 60% dos jovens na faixa de 14 a 19 anos
de idade foram vítimas de algum tipo de violência nas unidades escolares, nos
últimos anos.
Em outro estudo, finalizado em 2002, também é verificada a escala de
violência que vitima nossa juventude: a taxa de mortalidade na faixa etária de
15 a 24 anos por causas violentas duplicou nas duas últimas décadas.
No contexto internacional, índices de homicídios entre jovens são
extremamente elevados. Outras informações são ainda mais preocupantes: no plano
nacional, 40% das mortes entre jovens devem-se a homicídios. Nas capitais do
país, essa proporção se eleva para 47% (Waiselfisz, 2002).
A discussão sobre violência é importante porque é um fenômeno que se
desdobra no ambiente da instituição escolar. Ao analisar o fenômeno da
violência, vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o
fenômeno é complexo, mas, principalmente,
porque nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos,
sobre nossos sentimentos. A violência se confunde, se interpenetra, se
inter-relaciona com agressão de modo geral e/ou com indisciplina, quando se
manifesta na esfera escolar (Nogueira, 2003).
Assim, podemos afirmar que a violência em meio escolar no Brasil e
mesmo em outros países tanto decorre da situação de violência social que atinge
a vida dos estabelecimentos (violência na escola), como pode expressar
modalidades de ação que nascem no ambiente pedagógico, neste
caso, a violência da escola. A violência da escola e a violência na
escola abrigam uma série heterogênea e complexa de fenômenos, dentre os quais o
bullying
escolar (Nogueira, 2003).
Embora não seja um fato novo, não podemos afirmar o crescimento do
fenômeno em escala mundial. Podemos apenas dizer que estudos vêm sendo
realizados nos mais diversos países, confirmando sua existência em todos os
centros escolares, além da freqüência, do número de alunos envolvidos, do
contexto em que mais incide e das mais diversas variáveis de interesse científico
e acadêmico. Começando com pesquisas na Escandinávia e, em seguida, no Japão,
no Reino Unido e na Irlanda, esse estudo da intimidação ou violência moral vem
hoje tendo lugar na maioria dos países europeus, na Austrália e na Nova
Zelândia, no Canadá e nos Estados Unidos. Olweus (1998), pesquisador da
Universidade de Bergen, desenvolveu os primeiros critérios para detectar o
problema do bullying
escolar deforma específica, permitindo
diferenciá-lo de outras possíveis interpretações como incidentes e gozações ou
relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento
do indivíduo. Desse estudo, desenvolvido em escala nacional, pode-se calcular
que, aproximadamente, 15% do total de alunos das escolas de educação primária e
secundária, da Noruega, figuravam como agressores ou vítimas (Olweus, 1998).
Uma pesquisa feita em Portugal com 7.000 estudantes mostrou que,
aproximadamente, um em cada cinco alunos (22%) entre seis e dezesseis anos já
foi vítima de bullying
na escola. A pesquisa mostrou também
que o local mais comum de ocorrência de maus-tratos são os pátios de recreio
(78% dos casos), seguidos dos corredores (31,5% dos casos) (Almeida,
2003). Na Inglaterra, uma pesquisa da ONG Young Voice e publicada no
livro Bullying
in Britain mostrou que, apesar de
existir uma lei que obriga as escolas a prevenir o bullying, os estudantes não estão satisfeitos com os
resultados. Segundo Katz (2003), da ONG Inglesa Voice, se os pais mandarem seus
filhos reagirem com violência quando sofrerem o bullying, isso só atrapalhará a resolução do
problema.
De acordo com a pesquisadora Fuensanta Cerezo (2001), na Espanha, o
nível de incidência do bullying
se situa em torno de 15% a 20% dos
sujeitos em idade escolar, o que vem a confirmar os dados de estudos desenvolvidos
em Portugal, como nos outros países da União Européia, apontando índices
semelhantes.
Nos Estados Unidos, o bullying é
tema de interesse. O fenômeno cresce entre alunos das escolas americanas. Os
índices são tão altos que os pesquisadores americanos classificam como conflito
global e que a persistir essa tendência será grande o número de jovens que se
tornarão adultos abusadores e delinqüentes (Andrews, 2000).
No Brasil, a ONG (Organização Não-Governamental) Abrapia – Associação
Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – começou a
desenvolver, no Rio de Janeiro, um projeto com o patrocínio da Petrobras, com
11 escolas públicas e particulares. O objetivo desse estudo é ensinar e debater
com professores, pais e alunos formas de evitar que o bullying aconteça.
Pesquisadores de todo o mundo atentam para este fenômeno, que toma,
cada vez mais, aspectos preocupantes quanto ao seu crescimento e por atingir
faixas etárias inferiores, relativas aos primeiros anos de escolaridade.
Estima-se que em torno de 5% a 35% de crianças em idade escolar estão
envolvidas, de alguma forma, em atos de agressividade e de violência na escola
(Fante, 2002).
Baseado nos dados dos mais diversos países, pode-se seguramente afirmar
que o fenômeno está presente em todas as escolas de todo o mundo.
No Brasil, o bullying
ainda é pouco pesquisado, comentado e
estudado, motivo pelo qual não temos indicadores que nos forneçam uma visão
global para que possamos compará-lo aos demais países, a não ser dados de
alguns estudos. Encontramos como reflexo de trabalhos europeus, algumas
pesquisas sobre o bullying escolar.
Em Santa Maria (RS), o trabalho realizado pela professora Marta Canfield e seus
colaboradores (1997) em quatro escolas públicas. No Rio de Janeiro, as
pesquisas dos profs. Israel Figueira e Carlos Neto (2000 – 2001) em duas
escolas municipais.
Em São José do Rio Preto e região (2000 – 2002), pesquisas realizadas
junto a quase mil e quinhentos alunos do Ensino Fundamental e Médio em escolas
públicas e privadas, pela professora Cleodelice Aparecida Zonato Fante e seus
colaboradores.
O quadro aqui apresentado, envolvendo escola, violência e jovens, é
apenas um dos componentes da grande galeria brasileira e internacional da
violência. Apesar da gravidade e da necessidade de reflexões, são poucos os
estudos existentes a respeito do tema. Em levantamento realizado por Nogueira
(2003) das teses e dissertações sobre o tema “escola e violência” nos programas
de Pós-Graduação em Educação, abrangendo o período de 1990 a 2000, a autora
menciona que, dos trinta e seis trabalhos encontrados nesse período, nenhuma
das pesquisas teve como objeto de estudo a questão da violência moral ou bullying escolar. Portanto, a necessidade de
pesquisarmos e de refletirmos esse fenômeno.
Rosana
Maria César Del Picchia de Araújo Nogueira
Mestre
em Educação e Ciências Sociais pela PUC-SP e doutoranda
em
Educação e Ciências Sociais pela PUC-SP
Segue a redação do aluno Renan Henrique Teixeira do 9ºD.
Bullying, o
medo da população
O Bullying é o ato de humilhar, violentar, constranger, falar mal etc. O
agressor sempre pratica o bullying com pessoas menores que ele e mais frágeis, o
bullying ocorre até em outros países, cidades, estados entre muitos outros. A
pessoa que sofre o bullying (vítima) pode ficar com seqüelas muito grandes e
pode também ficar sem vontade de viver e de cumprir seus objetivos.
Um caso de bullying é o que aconteceu nos Estados Unidos em uma escola
onde o agressor batia e falava mal um menino que se vingou batendo no agressor.
Esse é um de muitos casos que aconteceu em escolas com praticantes de bullying.
A vítima que sofre o bullying na escola sente falta de vontade de ir a
escola, voltar da escola, não querer mais estudar nessa escola, ter medo de ir
e voltar da escola,abaixa seu rendimento escolar,perde seus pertences e
dinheiro inexplicavelmente e em muitas vezes ela pode ficar sofrendo de
depressão por um longo período e muito tempo.
Bullying afasta as pessoas do que elas são ou do que querem ou irão
ser,a vítima pode perder a noção do que está acontecendo pois na maioria das
vezes muitas coisas não interessam mais para elas,ela perde a felicidade para
realizar seus sonhos e torná-lo realidade,também em muitas outras vezes de
tanto que a vítima sofre o bullying ela acaba se matando e antes de se matar
ela acaba matando o colega dela que era o agressor das brincadeiras de mal
gosto.O bullying pode ser considerado crime
já nos EUA o praticante disso pega prisão e não importa a idade. Essa lei já
é aplicada nos EUA e deveria ser aplicada aqui no Brasil há muito tempo já que
é aqui que possui um grande índice de bullying.
Então deixe de lado o bullying e não se faça de agressor, pois as
pessoas não gostam disso e quanto mais você faz isso você está correndo o risco
de ser odiando e no fim da história a vítima querer se vingar de você pelos atos
que você já fez por estas pessoas que era indefeza.
Segue a redação do aluno Henrique Penna Ceravolo Soares 9° A
Bullying: o terror das escolas
Segundo o texto da
coletânea, “bullying é um
comportamento agressivo realizado repetidamente e de forma intencional, sem
causa aparente, por um estudante ou um grupo deles contra outro(s) causando dor
ou angústia e executado dentro de uma relação desigual de poder – os valentões
da escola por exemplo”. Isso o que você viu é a definição de bullying. Chato, não é mesmo?
Entretanto, mais chato ainda é para quem sofre disso.
O bullying é um termo novo e começou com
pesquisas na Escandinávia, no Japão e no Reino Unido. Ele traz sequelas para
todos os envolvidos. Tanto agressor quanto o agredido ficam com dificuldade de
relacionamento, insegurança ou sob pressão em algum momento. E não pense que
isso é um fenômeno em que só os jovens participam. Pais e professores também
podem realizá-lo.
As pessoas que sofrem
o bullying normalmente são as mais
fracas, inseguras, indefesas e sozinhas, pois são mais fáceis de intimidar e
não representam ameaças significativas para o agressor. Essa pessoa pode
crescer sofrendo e, se assim for, provavelmente vai agir de um dos dois jeitos:
tentará se matar ou descontará seus problemas no agressor. Recentemente tivemos
vários casos na mídia de pessoas que sofriam bullying na escola e revidaram. Um deles aconteceu na Austrália. Um
menino tirava sarro de outro garoto mais gordo, que acabou se irritando, agarrando
seu agressor e o arremessando no chão. O outro caso foi aqui no Brasil. Um
ex-aluno retornou a sua antiga escola, com uma arma, e começou a atirar
principalmente nas meninas que se encontravam em sala de aula, pois quando ele a
frequentava, eram as garotas quem mais o
ridicularizava.
Se quiser ajudar a
acabar com isso que está acontecendo nas escolas, não pratique o bullying com outras pessoas, pois isso é
ruim para todos os envolvidos.